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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Disciplina Intelectual e Movimento Humano são temas da última reunião de formação continuada anual da SMEC

    Disciplina Intelectual e Movimento Humano são temas da última reunião de formação continuada anual da SMEC


                A última Formação Continuada de Professores do ano de 2010 foi marcada por muitas reflexões provocações nesta última sexta-feira, dia 26/11/2010. O evento ocorreu na Sala de Reuniões da Prefeitura Municipal e trouxe de manhã o Prof. Dr. José Pedro Boufleur com o tema "Disciplina Intelectual e Interdisciplibaridade .

                Boufleur provoca a reflexão de "qual é  o foco da educação hoje"? "Onde está o miolo da educação"? Talvez tenha sido aberto de mais o leque de "todas"as responsabilidade humanas ao professor e estamos esquecendo da função básica da educação escolar: comunicar à outras geraçõs o mundo, que vale à pena viver em sociedade. Fala da relação positiva do professor com o mundo, já que , como seres humanos, somos uma espécie pedagógica: aprendemos rapidamente com quem já aprendeu. Neste sentido, não faz sentido cópias, transmissões, mas passagens construídas de cada ser humano a outro. Reintera que o foco da educação está na sala de aula, no testemunho do educador e no compromisso do aluno. Estes três pilares são fundamentais para haver aprendizagem dentro de uma situação pedagógica, isto é, condições de aprendizagem onde haja comunicação. Para o professor da Unijuí, a escola é o espaço da oxigenação da cultura. O problema da escola é a superficialidade: não saber o porquê se estão ali os conteúdos e para que servem. A escola é também um espaço vivo de comunicação onde o conhecimento é vivificado. Máquinas não fazem isto e a base desta inteligência é a disciplina. Não se aprende sem esforço póprio. A condição humana é tensional e como dizia Kant "o desafio da humanidade é dominar a animalidade".

                       A disciplina é o caminho para auto-disciplina. Disciplinamos uma criança para que depois ela se discipline sózinha. A ausência da disciplina passa a ser a negação da educação, concluiu  Boufleuer e a aprendizagem é a perturbaçõ do conhecimento, ideias. Para cada ganho é preciso investimento. Não temos ganhos sem perdas: esta é a lógica do equilibrio. Como ser humano, não tenho como contrribuir para uma sociedade humana sem a coerção do animal, e para isto a disciplina intelectual é necessária em todas as idades da educação escolar ou /e familiar.

                         Na parte da tarde, o Prof. de Educação Física daUnijuí, Paulo Carlan trouxe à tona o "O movimento humano infantil", no qual dialogou com o grupo de educadores sobre corporeidade, o papel do movimento humano no contexto escolar. Trouxe também algumas reflexões sobre os vários tipos de inteligência, a teoria do "Se-Movimentar" de Kunz e o movimento como anterioridade da criança. 

                                                                                                           Por Flávia Garcia Fernandes


Prof. Paulo Carlan


Prof. Dr. José Pedro Boufleuer








segunda-feira, 8 de novembro de 2010

MATRÍCULAS ABERTAS

            A SMEC - Secretaria Municipal de Educação e Cultua -  de Augusto Pestana informa que o período de matrículas para o próximo ano estão abertas do dia 10 de novembro ao dia 10 de dezembro.
           Os alunos que já são da Rede Municipal possuem rematrícula automática. Para os novos alunos, o pai ou responsável deve comparecer até a Escola levando certidão de nascimento e carteira de vacinação.
           Na Escola Municipal de Educação Infantil Turma da Esperança, as matrículas estão sendo realizadas durate o perídodo da manhã com a diretora, Prof. Tassiana Manica. Na E.M.E.I. Estrelinha Dourada (creche), as matrículas estão sendo realizadas de tarde com a diretora Prof. Beatriz Muller. Já na E.M.E.F. Papa Paulo VI, na localidade de São Miguel, as novas matrículas serão realizadas na parte da manhã, com a Prof. Noeli Martins.
         
            O cadastro do transporte escolar para alunos novos, será realizado na SMEC, na Prefeitura Municipal também no período de 10/11 à 10/12 (manhã e tarde). Para este cadastro é necessário uma foto 3/4 e cópia do documento da criança.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dia da Bandeira :E.M.E.F. Papa Paulo VI

19 de NOVEMBRO:
 DIA DA BANDEIRA


A bandeira é um símbolo. Ela pode representar um time de futebol, uma instituição, um grupo étnico-cultural, enfim, são várias as ideias que podem ser expressas através de uma bandeira. Seu significado é tão forte, que todos os países possuem sua própria bandeira, aquela que representa a nação e que, por isso, deve ser respeitada. A atual bandeira do Brasil foi instituída quatro dias depois da Proclamação da República. Por conta disso, no Brasil, comemoramos o Dia da Bandeira em 19 de novembro. 


AS CORES

           As primeiras bandeiras da história do homem costumavam representar um grupo sócio-cultural através da imagem de um animal, de um vegetal ou objeto. Com o tempo é que as cores passaram a ter também um significado importante, principalmente após a Revolução Francesa, quando passaram a exprimir a nacionalidade, independente de existirem ou não figuras ou emblemas na estampa.

           Antigamente, a escolha das cores se dava de forma arbitrária. Hoje em dia, estão relacionadas a fatores religiosos e políticos. A cor vermelha, por exemplo, é geralmente associada a movimentos revolucionários.  No caso da bandeira brasileira, o verde traria à lembrança o primeiro objeto que funcionou como bandeira: os ramos arrancados das árvores pelos homens primitivos em atitude espontânea de alegria. O verde nos remeteria ainda à nossa filiação com a França, à juvenilidade do país e ao imenso mar, literariamente verde nos escritos de José de Alencar.

           O amarelo, por sua vez, representaria nossa riqueza mineral e a aventura dos bandeirantes à procura do ouro. De maneira poética, nos levaria à imagem do sol, astro que nos garante condições essenciais de sobrevivência.

         Numa homenagem à Nossa Senhora, padroeira de Portugal e do Brasil, o azul, ao lado da cor branca, nos colocaria no esquema bandeirológico latino-americano, onde predominam essas duas cores: azul e branca. E finalmente o branco. Traduzindo nossos desejos de paz, nos inclui nas filosofias que enxergam Deus como plenitude do ser e do poder, assim como o branco é a plenitude das cores.

         Sabemos que para cada estrela de nossa bandeira corresponde um estado brasileiro. Com a criação de novos estados no país, se estabeleceu uma dúvida: continuaria a correspondência? Conforme a Lei número 5.700, de 1º de setembro de 1971, essa correlação não existiria mais. Uma outra lei, no entanto, número 8.421, de 11 de maio de 1992, retificou a anterior, através da seguinte comunicação: a bandeira nacional deve ser atualizada sempre que algum estado da federação for criado ou extinto; os novos estados serão representados por novas estrelas, a serem incluídas, sem que afete a disposição estética original do desenho da primeira bandeira republicana; as que forem correspondentes a estados extintos serão retiradas, permanecendo aquela que represente um novo estado mediante a fusão. Nessa lei de 1992 consta ainda um anexo, trazendo uma lista dos estados e sua respectiva relação com as estrelas. A informação, portanto, de que essa correspondência estelar não existiria mais, deve ter se tratado de um erro de interpretação da lei de 1971.


          Quando foi instituída pelo decreto número 4, de 19 de novembro de 1889, a bandeira brasileira recebeu muitas críticas devido a sua relação com a astronomia. Isto porque a disposição das estrelas na esfera azul da bandeira não se encontrava da mesma forma como costumamos vê-la no céu. Tudo por conta da perspectiva escolhida pelos criadores do desenho original. A intenção era representar o céu do Rio de Janeiro às 8h30m da manhã do dia 15 de novembro, data da Proclamação, mas com um pequeno detalhe: o observador desse céu estaria do lado de fora da esfera, vendo-a a partir do espaço cósmico. E, mais ainda: essa bola imaginária (o espaço celeste) teria todas as estrelas grudadas nela, com a terra situada em seu centro. Daí a polêmica. Consta também que a constelação do Cruzeiro do Sul estava, nessa hora exata, com o braço maior na vertical e no meridiano da cidade do Rio. Tanta discussão para algo bastante simples: o céu da bandeira nacional aparece do lado oposto de nossa visão aqui da terra.

         





Fonte: COIMBRA, Olavo Raimundo. A Bandeira do Brasil: raízes histórico-culturais. Rio de Janeiro: Fundação IBGE, 1972.



Veja agora algumas leituras que os alunos da Escola Municipal Papa Paulo VI realizaram da nossa Bandeira:


 










O HINO DA BANDEIRA

Olavo Bilac






Salve, lindo pendão da esperança,


Salve, símbolo augusto da paz.


Tua nobre presença à lembrança


A grandeza da Pátria nos traz.






Recebe o afeto que se encerra


Em nosso peito juvenil


Querido símbolo da terra,


Da amada terra do Brasil!






Em teu seio formoso retratas


Este céu de puríssimo azul,


A verdura sem par destas matas


E o esplendor do Cruzeiro do Sul.






Contemplando o teu vulto sagrado


Compreendemos o nosso dever,


E o Brasil por seus filhos amado,


Poderoso e feliz há de ser.






Sobre a imensa Nação brasileira


Nos momentos de festa ou de dor,


Paira sempre, sagrada bandeira


Pavilhão da justiça e do amor.