Professores: Asta Drevs Miorança,
Flávia Garcia Fernandes, Graciela P. Oliveira,
Manoele Wildner, Roberta Kuhn Fuhr, Sérgio Roberto Santos.
A criança de seis anos está em fase de transformações psicológicas, físicas e sociais. Apresenta conflitos emocionais de impulsividade, compulsividade e instabilidade. Precisa de orientações diante das oscilações de humor e mediação para a convivência social.
Com seis anos, a criança interage com o mundo, tornando-se cognitivamente capaz de formar suas próprias hipóteses.
É nesta idade, que a criança começa a ter acesso, segundo a suas capacidades, a linguagem escrita, não podendo separar-se da ludicidade. O desenvolvimento da escrita pode e deve ser trabalhado por meio de estratégias que respeitem as características desta idade, os limites do seu cipó, dando direito de viver a infância.
Ao brincar, a criança de seis anos cria uma situação imaginária, conhece um nível mais elevado da sua idade cronológica, da sua conduta diária, ultrapassando suas capacidades imediatas, aprendendo de forma ampla, prazerosa e crítica.
Os educadores Montessori e Vygotski defendem que a aprendizagem da leitura e da escrita ocorrem de maneira mais significativa quando ocorrem forma lúdica e interativa. É desta forma que o trabalho com crianças de seis anos de idade deve ser conduzido na Rede Municipal de Augusto Pestana.
Referência: Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Concepções e Orientações Curriculares para a Educação Básica. Coordenação Geral de Ensino Fundamental. A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos: orientações para o trabalho com a linguagem escrita em turmas de crianças de seis anos de idade. Francisca Izabel Pereira, Mônica Correia Baptista e Sara Mourão Monteiro (orgs). Belo Horizonte: UFMG/FaE/CEALE, 2009.
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